X-men Fênix Negra: veja a crítica do filme!

Um dos lançamentos mais esperados do universo Marvel chegou aos cinemas. Estréia neste final de semana X-men: Fênix Negra, uma produção da Fox Films. Como o título diz, o longa trata do episódio em que a mutante telecinética Jean Grey é tomada por uma força super poderosa em uma missão no espaço. Com uma estratégia de lançamento ousada e investimento pesado, Fênix Negra é uma espécie de “conclusão” da saga dos mutantes. E promete deixar os fãs divididos!

>coloca um ponto de interrogação no destino dos mutantes. A intenção é que, em próximos filmes, o elenco seja diferente e as histórias entre outros personagens da Marvel se encontrem. Mas, enquanto isso não acontece, Fênix Negra chega aos cinemas prometendo fortes emoções aos fãs.

Tudo começa em meados da década de 70, quando os X-men são convocados para uma missão de resgate no espaço. Em um momento de tensão, Jean Grey sofre um acidente, e seu corpo absorve uma força poderosa, uma espécie de centelha da criação do universo, uma entidade que dá vida aos planetas e tem poder quase infinito.

Aos fãs mais tradicionais, podem ficar tranquilos. Sophie Turner (a Sansa, de Game of Thrones) desempenha de forma satisfatória o papel de uma jovem e confusa Jean Grey. É claro que falta a ela um pouco mais de segurança para um papel chave, de uma das maiores sagas dos quadrinhos O diretor Simon Kinberg realiza com dignidade, e até certa austeridade, a tarefa de reviver o universo mutante, cerca de 13 anos depois de X- Men 3. Ele assume um tom mais maduro para a narrativa e isso está explícito no visual um tanto sombrio do filme e em explorar os conflitos dos personagens. Fênix Negra coloca em cheque até mesmo as escolhas do lendário Professor Xavier e o futuro da escola para jovens super dotados.

No elenco, o destaque vai ainda para Jennifer Lawrence, como Mística e os eternos Magneto (Michael Fassbender) e Charles Xavier (James McAvoy). O trio, ao lado da protagonista, é responsável por segurar os melhores e maiores momentos do filme. Uma menção honrosa deve ser feita a Jessica Chastain, que interpreta uma vilã fria e poderosa.

Fênix Negra peca em deixar personagens importantes para a franquia com pouco destaque, como Tempestade e Pietro Maximoff.  E algumas cenas de ação poderiam, realmente, ser mais grandiosas, dignas dos mais poderosos mutantes dos HQs. No geral, a história é bem contada, amarrada e permite até alguns momentos de descontração. O protagonismo feminino é outra mensagem clara na tela. Aliás, tendência nos filmes de heróis atuais, como Mulher Maravilha e Capitã Marvel.

Os efeitos especiais e as cenas de ação são bem executadas, mas falta um certo clímax, daqueles que grudam você na cadeira. A impressão é que Fênix Negra é um filme um pouco “corrido”. Como se tivesse sido concebido para dar um destino aos mutantes da Marvel e, com isso, deixa de trabalhar alguns aspectos do roteiro. As viradas são muito rápidas e por vezes a história perde a força. No entanto, o fato de Fênix Negra focar em uma única personagem e se passar em um curto espaço de tempo ajuda a evitar que a trama desmorone.

Se por um lado, Fênix Negra busca ser um encerramento, ele também deixa algumas possibilidade para o futuro dos heróis. Não é um grande filme e está longe de agradar todos os fãs da série, mas entrega o que promete. Uma boa história, personagens coerentes e ótimas cenas de ação.  Pode não ser o melhor fechamento para a saga de sete filmes dos X-Men, mas tem seu valor. Para quem é fã dos mutantes e filmes do gênero, vale o ingresso.

Que outro personagem do Universo Marvel você gostaria de ver nos cinemas? Conta pra gente!