Cultura POP

Years & Years: veja novo trabalho da banda de electro-pop

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Muita gente ainda não conhece, mas a banda inglesa Years & Years promete mudar o pop. Com linguagem moderna, jovem e um som bem diferente do atual, ela acaba de lançar o clipe de Palo Santo. Baseado em um mundo distópico, dominado por androids e uma sociedade decadente, o vídeo é um verdadeiro curta-metragem e promete emplacar a banda, mais uma vez nos rankings mundiais da música.

Palo Santo é a música que dá nome ao segundo disco da banda, lançado no final de Junho. O nome é uma derivado espanhol para Hollywood. A estória gira em torno de um mundo futurista, onde o visual agênero (genderless) ganha força. O vocalista é a atração principal de um prostíbulo. O som que mistura uma pegada 90 com electro-pop é delicioso. A direção do curta é de Fred Rowson (que trabalhou em vários filmes bem interessantes).

O trio já vinha comemorando sucesso com a ótima “Sanctify”. O primeiro single do novo álbum, que recebeu elogios da crítica. Em seguida, veio “If you are over me“, com um tom dançante e super gostoso de ouvir (se você gosta de dançar, clique aqui e conheça a Nation!). A banda aposta em temas que contestam a sexualidade, fazem pensar a modernidade e falam do “gay power”. Com uma mensagem forte em suas letras, os rapazes tem muito para mostrar. O trabalho artístico é diferente de tudo que é feito no mundo pop atual e ainda conversa com os dilemas, desejos e discussões de toda uma geração conectada na internet. E a pinta de modelo internacional e atitude provocativa do vocalista ajudam no marketing.

O álbum de estréia do Years & Years foi “Communion”, que estreou em primeiro lugar nas paradas britânicas. A turnê do álbum teve grande sucesso na Europa e o single “King” lançou a banda para o mundo. Formado por  Olly Alexander, Mikey Goldsworthy e Emre Türkmen, o Years & Years começou em um programa da BBC e recebeu indicações ao BRITs Choice Awards em 2015.

years & years olly alexander para paper mag

Com o sucesso, em 2016 o Years & Years lançou “Meteorite“, uma canção da trilha de “O bebê de Bridget Jones”. Falando abertamente sobre temas polêmicos, os rapazes disseram que a inspiração de músicas do novo álbum, como Sanctify, surgiram de experiências com homens com vidas heterossexuais que não aceitam seus desejos por outros homens. O grupo sai em turnê em breve, que recebe o mesmo nome do cd, Palo Santo.

Perguntados sobre homofobia no meio musical, eles disparam: Existe, não dá para negar. Mas não existe melhor momento para ser um artista gay do que agora. Muitos já desbravaram os caminhos antes de nós, mas estamos aqui para quebrar as últimas barreiras da homofobia”. E se depender da qualidade visual e músical do Years & Years eles terão vida longa e próspera.

E você? Gostou do novo trabalho da banda? Dá um play e conta pra gente!

 

Erisson Rosati é jornalista, especializado em moda e beleza. Já atuou em grandes veículos como Portal IG, TOP Magazine e Cabelos e Cia. É assessor de imprensa e professor de cursos livres da Universidade Belas Artes.

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